A mancha parda na cultura da soja é uma doença causada pelo fungo Septoria glycines que se desenvolve em todo o Brasil, porém com maior intensidade em regiões de clima tropical, onde são registradas taxas elevadas de umidade e temperaturas acima dos 25ºC.
É considerada uma doença foliar e também é conhecida como septoriose, e pode infectar uma lavoura em qualquer período da safra, inclusive no início.
A infecção pelo patógeno causador da doença é favorecida por temperaturas entre 15℃ a 30℃ e umidade elevada, com um período mínimo de molhamento foliar de 6 horas.
O fungo também tem capacidade de sobreviver em restos de culturas anteriores e se disseminar com facilidade pela água e pelo vento.
Quais os sintomas da mancha parda na cultura da soja?
Os primeiros sintomas da mancha parda na cultura da soja, ou Septoriose, iniciam cerca de duas semanas depois do contato do fungo com as plantas.
No início, aparecem pontos ou manchas bem pequenas nas folhas, menores que 1 mm de diâmetro, as quais evoluem e formam manchas com halos amarelados e centros de contornos angulares, de coloração parda na face superior da folha e rosada na face inferior, medindo de 1 a 3 mm de diâmetro.

Quando em um estágio mais avançado, a mancha parda na cultura da soja pode comprometer os primeiros trifólios da planta, o que leva então a severa desfolha e maturação precoce.
Por isso, se não controlada pode apresentar sérios danos à quantidade e à qualidade do grão, impactando a produtividade da lavoura colhida.
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Como fazer o controle da mancha parda na cultura da soja?
A melhor forma de realizar o controle da mancha parda é investir em aplicações preventivas, a fim de evitar o aparecimento da doença ou ainda, da evolução da doença.
Outros métodos de controle eficiente são o sistema de rotação de culturas, uma boa cobertura de solo que garanta a qualidade do solo, por meio de adubação, nutrição e correção da área.
Em situações severas, o controle químico com pulverização de fungicidas é recomendado.