A ocorrência de doenças é um dos principais fatores limitantes na produtividade das culturas, por isso, o controle é fundamental para obtenção de bons rendimentos.
O Manejo Integrado de Doenças recomenda uma combinação de práticas para o manejo de doenças em plantas. É uma tarefa complexa e desafiadora, que exige conhecimento sobre a planta, o patógeno e o ambiente, assim como a interação entre estes três elementos.
Para o controle eficaz de doenças em plantas, além do controle químico, existem uma série de outros métodos que, em conjunto, promovem bons resultados e auxiliam no manejo da resistência dos patógenos aos defensivos químicos. O manejo integrado de doenças propõe a utilização de 5 métodos que se complementam:
No MID, a tomada de decisão deve ser baseada em aspectos econômicos, científicos, ambientais e operacionais.
O Manejo Integrado de Doenças recomenda uma combinação de práticas para obtenção de lavouras com nível de doença abaixo do limiar de dano econômico e sem prejuízos para o agroecossistema. Dentre estas práticas estão:
- Utilização de sementes sadias, certificadas e tratadas;
- Semeadura dentro do período recomendado para cada região e cultivar;
- Respeito ao vazio sanitário, quando existente para a cultura;
- Eliminação de plantas espontâneas, que possam ser hospedeiras de doenças;
- Rotação e sucessão de culturas;
- Uso de cultivares com resistência genética, quando esta tecnologia estiver disponível;
- Adubação equilibrada;
- Métodos de controle biológico;
- Métodos de controle químico.
O manejo de doenças de plantas é eficaz se baseado na utilização integrada dos métodos de controle. Quando utilizados isoladamente apresentam eficiência limitada, podendo comprometer a longevidade das ferramentas utilizadas.